segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Instituto politécnico da Guarda anunciou a semana passada o novo símbolo.

domingo, 10 de junho de 2012


Já referenciei anteriormente que a minha atividade profissional é com a Terceira Idade. Neste sentido, gostaria de deixar algumas sugestões, segundo  a minha experiência, tendo em conta as várias componentes da Animação.


Neste âmbito, pode-se sugerir:
Ø  Exercícios físicos/ motores aos membros;
Ø  Exercícios rítmicos;
Ø  Exercícios de motricidade fina;
Ø  Exercícios de relaxamento;
Ø  Jogos.

Ø Exercícios físicos/motores:

§  Membros superiores - elementos autónomos/mobilidade reduzida:
 - Movimentar o braço direito, posteriormente, o esquerdo, segundo 3 ou 4 posições;
 - Flectir os braços de modo alternado;
 - Abrir e fechar os braços;
 - Rotação dos braços, alternadamente e em simultâneo,
 - Mexer as mãos e os pulsos;
 - Simulação de algumas tarefas do nosso dia – a – dia: levantar e puxar um pau, passar a ferro;
 - Imitação de gestos e sons de alguns instrumentos musicais, de nadar, remar…

§  Membros inferiores - Elementos autónomos:
 - Levantados, agarrados às costas de uma cadeira, movimentam a perna para cima, para o lado, uma de cada vez;
 - Flectir a perna para trás, uma de cada vez;
§  Elementos autónomos/ mobilidade reduzida:
 - Sentados, levantam as pernas alternadamente e depois em simultâneo;
 - Rotação das pernas, dos pés, alternadamente;
 - Levantar a perna direita (esquerda),
 - Em simultâneo, com o braço esquerdo (direito). Efectuar o mesmo gesto com o outro;
 - Simulação: pisar uvas, andar de bicicleta.

Ø Exercícios Rítmicos

Autónomos/Mobilidade Reduzida
  • Todos sentados fazem os gestos correspondentes ao ritmo das músicas.
 - “Vindo eu…vindo eu… ”; “Esta noite lá na minha aldeia…”;”Ora ponha aqui o seu pezinho”. ….
Os participantes têm que repetir os meus gestos do orientador da sessão. Assim, os idosos vão mexendo todos os membros sem se aperceberem, com bastante animação;
Autónomos
  • Em roda, os residentes mais autónomos, podem cantar e dançar as mesmas canções ou outras. Também se pode utilizar como alternativa, o leitor de cassetes ou um CD.

Ø Exercícios de Motricidade Fina
Em relação aos exercícios de motricidade fina, com os exercícios propostos, pretende-se melhorar ou pelo menos manter a agilidade, a motricidade fina, a força nos pulsos e antebraços, além de, promover, o convívio e a diversão.

1º Exercício
 Formar uma fila com os elementos que pretenderem participar. Esses elementos encontram-se lado a lado.
Colocamos do lado oposto a cada elemento, um carrinho de criança atado com linha (todos terão que ter o mesmo tamanho). O objectivo do jogo é enrolar a linha ao lápis que foi dado previamente aos concorrentes. Assim sendo, ganhará o elemento que primeiro enrolar a linha no lápis.

2º Exercício
Começamos por traçar duas ou mais linhas (consoante o número de concorrentes) paralelas com um giz. Posteriormente, atamos um fio ao gargalo de duas garrafas que já se encontram previamente cheias ou pelo menos mais de meias. Colocamos dois concorrentes nas extremidades das linhas. De seguida, esses concorrentes ao som da partida, terão que puxar as garrafas até à outra extremidade, sem que as garrafas saiam do respectivo risco. Os concorrentes têm que acompanhar as garrafas. Ganha o que chegar primeiro..


Ø Exercícios de Relaxamento

Os exercícios de relaxamento são efectuados depois de uma sessão de ginástica, tendo como função, promover o relaxamento e o bem-estar de todos os participantes.

Exercícios de relaxamento:
  • Da cabeça para a frente, para trás, para o lado esquerdo, para o lado direito;
  • Dos ombros;
  • Dos cotovelos;
  • Rotação dos pés;
  • Movimentos respiratórios: inspiração/expiração.

Ø Jogos

Os jogos têm como objectivo motor, nomeadamente, o desenvolvimento da motricidade global, da agilidade, da concentração, estimulação sensorial e coordenação óculo-manual. Tem, também, uma importante vertente lúdica, na medida, que promove o divertimento. Estabelecem, criam e estabelecem as relações interpessoais.

  •  Jogos com “Arcos Pequenos”

1º Exercício
Em grupos de dois, uns à frente dos outros de preferência sentados. Uns elementos seguram o pau ou vara, os outros, tentam meter o arco na vara. O elemento que conseguir meter mais arcos na vara é o elemento vencedor. Posteriormente, invertem-se as posições.

2º Exercício
Os participantes formam uma roda. Ao centro, colocamos o objecto de plástico, em forma de cruz, onde estão, cinco pinos numerados (ao centro 50 valores, nas 4 extremidades, 20 valores). Entregamos o mesmo número de arcos aos concorrentes. Ganha aquele que conseguir acertar mais vezes no centro, uma vez que o centro tem um maior valor. Assim sendo, o número de arcos metidos nos pinos não equivale ao vencedor.



O jogo tem um papel relevante na ocupação e animação na terceira idade. Tem o papel não só de socialização mas também um papel de desenvolvimento motor, social e intelectual. O jogo não é só importante e fundamental no desenvolvimento total da criança e em jovens mas, também, o é nos idosos. Isto, porque, é uma das melhores formas de transmitirmos mensagens aos outros, de nos divertirmos e até de aprendermos. Sim, de aprendermos porque a terceira idade além de transmitir saberes já vividos também aprende até ao fim da vida.
 É através do jogo que canaliza a sua criatividade, imaginação, liberta angustias, tensões, emoções esquece as desilusões da vida, queima o seu tempo e se relaciona com os restantes elementos do grupo como elementos sociais que são.
Assim sendo, o jogo é não só um elemento de socialização mas, também, um elemento de desenvolvimento motor, social e ao mesmo tempo intelectual.
 Geralmente, os jogos englobam várias componentes, como por exemplo, a motora, cognitiva, expressiva, social, etc.
Por tal, passarei a descrever alguns desses jogos onde predomina a vertente cognitiva:

  • Jogo do “Abecedário”

Podemos pedir aos idosos para pintarem letras do abecedário (pelo menos 5 letras de cada) que foram desenhadas previamente em cartões rectangulares de cartolina. Nesta actividade, também, podemos aproveitar o jogo do “Srable” uma vez que é constituído por letras. Posteriormente, numeramos essas letras atribuindo – lhes um valor. Contudo, atribuímos às letras iguais o mesmo valor.
Dividimos os elementos, em pelo menos dois grupos. Tentamos distribuir o melhor possível, os elementos de modo a que os grupos não fiquem desequilibrados.
O jogo começa com a distribuição dos cartões pelas equipas. Estas terão que construir palavras. Mas, não basta só construir palavras temos que atender ao valor de cada letra. Pois, pode acontecer que um grupo tenha efectuado mais palavras pode não ganhar. Isto, porque, as palavras que construíram são de menor valor. Assim sendo, ganhará o grupo que conseguir mais pontos.
  • Jogo do “Stop”

Dividimos o grupo em dois. Posteriormente, reunimos cada equipa à volta de uma mesa e entregamos a cada uma das equipas, uma caneta e uma folha de papel. Esta, tem três colunas com os seguintes nomes: nome de Pessoas, de Terras e de Objectos. Posto isto, um dos elementos de uma das equipas começa por dizer o abecedário, silenciosamente, de modo que a equipa adversária não ouça. Entretanto, enquanto, se está dizendo o abecedário, um dos elementos da equipa adversária diz, “stop”. Depois desta fase, as equipas começam a preencher as colunas, e vão escrevendo todos os nomes de pessoas, de .Terras e de objectos que se lembrarem com a respectiva letra.
 Todas as palavras que forem comuns aos dois grupos apenas contam 5 pontos, as que não forem, valem 10 pontos. No final, faz-se a contagem dos pontos e ganha o grupo que conseguir mais pontos.

  • Jogo “Era uma vez…”

Formamos uma roda e sentamos todo o grupo em cadeiras comodamente. O animador começa a contar a história. De seguida, pedimos ao que está imediatamente a seguir que continue a respectiva história. E assim sucessivamente. No final, repete-se a história construída e por vezes até se conseguem histórias engraçadas. É de salientar, ainda que, por vezes, alguns idosos, apenas dizem uma palavra, mas que no seu conjunto acaba por ter nexo.


  •  Hora do conto

Esta actividade, considero-a extremamente importante, uma vez que, podem existir no grupo pessoas que gostavam muito de ler mas infelizmente a visão já não lhes permite essa função. À medida que vamos lendo o conto seleccionado, para este dia, vamos todos comentando.

 Também, podemos aproveitar idosos que saibam mentalmente histórias antigas que queiram partilhar.

  •  Sessões de Esclarecimento

Nas sessões de esclarecimento podemos abordar temas, tais como: A osteoporose, colesterol, a alimentação, a importância da água para o bom funcionamento do organismo, doenças cardiovasculares, a importância da saúde oral na terceira Idade, a importância do exercício físico na terceira idade, o significado do 25 de Abril, do 5 de Outubro. Lemos, ainda, temas da actualidade, nomeadamente a crise económica /politica que a afecta o país. É de realçar, ainda, a leitura de lendas no que respeita aos Santos Populares, ao São Martinho, a lenda da Cidade da Guarda, para ler no dia da Cidade e muitos outros pequenos artigos, panfletos que considero relevantes na terceira idade.
 


  • Pintura;
  • Moldagem;
  • Recortes;
  • Colagens;
  • Reciclagem de papel;
  • Pachwork…


  • A dança (salão, folclórica, de roda);
  • O Canto coral;
  • Música;

A dança e o canto coral são, também, uma forma de animação/ocupação que os idosos aderem bastante, uma vez que, está associada a memórias e a experiências importantes ocorridas ao longo da sua vida.
No canto coral, a acompanhar as melodias, os idosos podem tocar vários instrumentos tradicionais, tais como: as pandeiretas, ferrinhos, o adufe, etc.
A dança e o canto coral têm como objectivo a expressão corporal, a diversão, o convívio, a expressão dos seus sentimentos e emoções, transmitir experiências e saberes, não só através da voz, do comportamento, mas também, do movimento.

  • Dramatização:

v  Duetos;
v  Pequenas peças teatrais;
v  Autos;
v  Pequenas dramatizações;
v  Declamação de poemas…


§  Torneios para seniores: desportivos, cartas, jogos tradicionais;
  • Todos os tipos de jogos têm, também uma vertente lúdica
  • Bailes: Carnaval, São João, São Martinho;
  • Turismo Sénior;
  • Visitas culturais: Museus, exposições, Monumentos históricos



§  Atividades religiosas: terço, cerimónias religiosas, ler textos litúrgicos sobre o Natal, Páscoa, Nossa Senhora
§  Jogos de apresentação/conhecimento:

§  1º Jogo - Forma-se uma roda com todos os elementos do grupo. Posteriormente, um dos elementos vai ao centro da roda, faz um gesto e diz o seu nome.

§  2º Jogo - Neste jogo, forma-se também uma roda. De seguida, dá-se um aperto de mão ao colega que está ao nosso lado, dizendo-lhe: olá eu sou o Joaquim. Este, por sua vez, diz também o seu nome.

3º Jogo – Forma-se novamente uma roda e posteriormente passa-se a bola a um colega, dizendo o nome desse elemento.

§  4º Jogo – Este jogo consiste em passar a bola a um elemento e dizer o nome de outro. Isto, faz com que essa mesma pessoa a quem passamos a bola, posteriormente se dirija á pessoa cujo o nome mencionámos.
Ex: Lídia passa a bola à Andreia e diz o nome da Carla. Isto, faz com que a Andreia passe a bola à Carla e assim sucessivamente.

§  5ºJogo - Os membros do grupo falam individualmente do que gostam e não gostam (eu gosto do amarelo e não gosto de andar de avião).

§  6ºJogo - Forma-se uma roda, um elemento passa um novelo de lã para outro, sem largar a ponta. Este gesto vai-se repetindo até passar o novelo por todos. À medida que vai passando o novelo por cada um dos elementos vão dizendo o seu nome e dizer uma qualidade e um defeito que o carateriza.
Quando o novelo tiver passado por todos, vai-se dobando o novelo e repetindo o jogo (nome/carateristica), pois tratando-se de pessoas idosas nunca é demais repetir.

Atividades a nível Comunitário

Voluntariado: Hospitais, lares, apoio domiciliário, vigilantes de parques e jardins.

Berta Maria Russo Ribeiro    Nº 5001443                                       10/06/2012



sábado, 9 de junho de 2012

Reportagem Operação Nariz vermelho,testemunhos de alguns pais - Animação nos Hospitais


Serviço de pediatria do Hospital Sousa Martins-Guarda comemora Dia da Criança

No âmbito das Comemorações do Dia da Criança, o TMG promoveu , através do seu Serviço Educativo, uma actividade lúdico-pedagógica na Pediatria do Hospital Sousa Martins. Sete crianças e os seus respectivos pais foram desafiados com diversos exercícios musicais, como canções com acompanhamento instrumental que contou com a participação de todos. Uma sessão divertida que proporcionou momentos de alegria e de música às crianças internadas naquele serviço hospitalar

Destacando-se uma mostra de trabalhos de crianças internadas na Pediatria, a entrega de peluches no serviço de Obstetrícia e a animação da Operação Nariz Vermelho. O programa incluiu ainda a música de Fernando Correia Marques e magia de Alcides Fernandes, tudo para tornar diferente um dia tão especial mesmo para as crianças internadas.






Postado por
Anabela Leal
Cátia Salvador





Novo Hospital Pediátrico de Coimbra vai ter centro de pedagogia e animação





Seleção de râguebi espalha alegria no hospital pediátrico de Coimbra









Os jogadores da Seleção de râguebi estiveram ontem a distribuir sorrisos no Hospital Pediátrico de Coimbra. As crianças tiveram a oportunidade de conversar com os atletas e de receber algumas prendas, como pequenas bolas de râguebi e camisolas. Um dia diferente proporcionado pelas estrelas da Seleção, como o selecionador Errol Brain e o jogador Juan Murré




Palhaço Kaki





Colabora com o Hospital  Pediátrico de Coimbra, com a associação Acreditar, com a  associação Amigos dos Queimados e com a Associação  integrar.
A experiência como palhaço de hospital iniciou-se em 2005 e foi a convite da Associação Acreditar (http://www.acreditar.org.pt, Coimbra).
Depois das primeiras experiências (que foram muito duras mas especiais) ficou “apaixonado” pelas crianças, pelo sorriso mágico delas e pelo empenho de todos os profissionais do hospital.
O contacto com aqueles “anjos” (médicos, enfermeiros, técnicos, educadoras, etc.) motivou-o ainda mais para poder dar um contributo maior para “aquela causa” tão nobre e bonita.
Participou em vários eventos dinamizados pelas diversas associações e pelo hospital pediátrico. Desde o Dia da Criança, Dia Mundial da Criança com Cancro, comemorações dos 30 A nos do Hospital pediátrico de Coimbra, etc.
Trabalhar no meio hospitalar é único, especial e desgastante a nível psicológico mas é também muito gratificante. Cada sorriso que recebemos ou cada brincadeira “vale ouro”. As crianças são bonitas e a sua dor é tal que fazê-las sorrir durante breves instantes que seja é marcante e especial.
Também  colabora com a Associação Amigos dos Queimados.
Sente-se  honrado com os  convites para animar a festa de Natal ou de final de ano. Ajuda a tentar sempre animar crianças e jovens que estão a viver situações de angústia e dor extrema…fazê-los sorrir é indescritível!!!

Postado por
Anabela Leal
Cátia Salvador



Podemos dividir a animação segundo várias componentes:

1     Animação física ou motora;
2     Animação cognitiva ou mental;
3     Animação através da expressão plástica;
4     Animação através da expressão e da comunicação;
5     Animação lúdica;
6     Animação de desenvolvimento pessoal;
7     Animação comunitária;

Uma vez que a minha atividade profissional é com a terceira idade, gostaria de salientar o papel da Animação Sociocultural nesta faixa etária, segundo as várias componentes da Animação.
As actividades para os anciãos sejam elas, actividades físicas, motoras, cognitivas, lúdicas, etc., todas elas tendem para o mesmo objectivo; isto é, fazer com que os idosos não se auto excluam, devido a ideias pré concebidas de que já não valem nada e que a única saída é a morte.


As atividades físicas consistem, essencialmente, em exercícios de motricidade, coordenação, e de mobilidade, de forma a manter ou a melhorar não só a independência do idoso mas também a sua qualidade de vida.
À medida que envelhecemos é extremamente importante a actividade física/ motora, para que o idoso não vá perdendo cada vez mais a sua autonomia e a par desta, a sua qualidade de vida, mesmo tratando-se de exercícios simples.
Os exercícios motores têm como objectivo melhorar ou pelo menos manter a força muscular para que a pouca que existe, não se perca. Fomenta, ainda, a resistência muscular, o fluxo sanguíneo nos músculos, melhora a coordenação, a actividade motora global, a agilidade e a qualidade de vida. Promove, ainda, o convívio entre os seniores, o seu relacionamento, a boa disposição, evitando o isolamento que é tão característico no idoso.
Com a idade as capacidades físicas/motoras vão-se perdendo. No entanto, é possível ajudar o idoso a manter ou pelo menos a retardar estas capacidades através de exercícios psicomotores regulares.

As atividades físicas /motoras, promovem:

A nível físico:

 Melhora as capacidades de movimento, flexibilidade, coordenação geral e o equilíbrio;

A nível psíquico:

 Estimula a percepção e a memória;

A nível socioafectivo:

 Melhora a cooperação, promovendo o convívio, as relações sociais. Há, também, uma revalorização do corpo em geral, melhora a sua auto-estima e a sua autoconfiança.


A animação cognitiva são todas as atividades inteletuais e sensoriais que têm por objetivo manter o cérebro do ancião ativo.
Todas estas actividades cognitivas, sejam jogos ou passatempos, têm por objectivo, exercitar, desenvolver a agilidade mental, o raciocínio mental (operações aritméticas), a percepção (descobrir diferenças), a memória visual (jogo de memorizar roupas).
À medida que envelhecemos, as nossas capacidades cognitivas vão-se perdendo. Com tudo, esses efeitos podem ser atenuados se o idoso efectuar actividades no âmbito cognitivo. Estas atividades têm por objetivo, manter ou pelo menos retardar os efeitos da perda de memória e prevenir eventuais doenças degenerativas.


As atividades de animação através da expressão plástica têm por objetivo proporcionar ao idoso a possibilidade de se expressar através dos trabalhos manuais e das artes plásticas.
Pretende-se, com estas actividades de expressão plástica (desenho, moldagem, pintura, recorte, colagens, etc.), dar largas à imaginação, criatividade, desenvolver e estimular a motricidade fina e a coordenação psicomotora do idoso. Na elaboração desta actividade, podemos utilizar variadíssimas técnicas tais como: a técnica do balão, a da pasta de papel, do giz/ leite, de meia, tafetá gelatinado, etc., e ainda, materiais tão simples como por exemplo: lãs, corda, cartolinas, feltro, papel frisado, tintas, barro, arame, papel de seda, serapilheira, etc.


Neste tipo de animação pretende-se que o idoso comunique com os seus semelhantes. Essa comunicação pode ser efetuada através da música, do teatro, da dramatização, da poesia, etc. Na animação expressiva através da expressão e da comunicação o ancião transmite os seus sentimentos e emoções através da voz, do comportamento, da postura e do movimento.


Esta componente da animação tem como objetivo essencial, o divertimento, ocupação do tempo, promover o convívio, divulgação de conhecimentos, artes, experiencias e saberes, seja de crianças, jovens ou idosos.
A animação lúdica esta direcionada para o lazer, a brincadeira, o entretenimento de todas as faixas etárias.

Animação de desenvolvimento Pessoal


Pretende-se, nesta componente da animação, desenvolver o “eu” do idoso, as suas experiencias de vida, as suas emoções e sentimentos. Assim sendo, tem como objetivo promover e desenvolver não só as competências pessoais mas, também, sociais da pessoa humana. É relevante salientar, a importância que esta animação tem na estimulação do autoconhecimento, da interação entre o indivíduo e o grupo e na própria dinâmica de grupo. 


A animação comunitária é aquela em que o ancião participa ativamente no seio da comunidade, como elemento válido, ativo e útil. Esta componente da animação é direcionada para todos os anciãos autónomos que ainda se sentem ativos e ainda querem e podem ter uma voz ativa como membros de uma comunidade da qual fazem parte.
Nesta área, o voluntariado assume um papel preponderante, uma vez que, a maioria das atividades executadas pelos idosos na comunidade é de espírito voluntário.


Berta Maria Russo Ribeiro  Nº 5001443                                    09/06/2012